A EDUCAÇÃO NA SAÚDE
Republica de
Angola
Ministério da
Educação
EDUCAÇÃO ANG
TRABALHO DE I.E.C
TEMA:
A EDUCAÇÃO NA SAÚDE
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...................................................................................................................01
DENSEVOLVIMENTO.....................................................................................................02
A EDUCAÇÃO PARA
SAÚDE.........................................................................................03
Valores morais para mantimento saudável......................................................................04
Assim sendo, detalhemos alguns deles:............................................................................4.1
Preconceito na
saúde...........................................................................................................05
O que é preconceito ?.........................................................................................................5.1
D.S.T....................................................................................................................................5.6
Considerações gerais...........................................................................................................07
Sociologia............................................................................................................................7.1
Ideas relacionadas...............................................................................................................08
Educação dialógica.............................................................................................................8.1
CONCLUSÃO.....................................................................................................................09
AGRADECIMENTO..........................................................................................................10
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................11
VOCABULÁRIO................................................................................................................12
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE.........................................................13
CARTA DEDICADA A MULHER...................................................................................14
INTRODUÇÃO
Neste trabalho
abordaremos a cerca da educação na
Saude, que, está presente a todo o momento na vida do ser humano. Ela prevê
interação entre as pessoas envolvidas dentro do contexto educativo e destas com
o mundo que as cerca, visando a modificação de ambas as partes.
Porém, é
processo complexo e não existe uma definição única . No caso específico da
educação em saúde podese dizer que seus conceitos e propósitos adaptaram-se
conforme as mudanças de paradigma que ocorreram no setor saúde e foram também
influenciadas pelas transformações ocorridas nos processos pedagógicos da educação
escolar de maneira geral.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Inicialmente,
deve-se localizar a temática da educação em saúde como um campo de disputas de projetos de
sociedade e visões de mundo que se atualizam nas formas de conceber e organizar
os discursos e as práticas relativas à educação no
campo da saúde.
Para entender
como se processaram essas alterações, convém lembrar que durante séculos o
método de educação empregado era a mera transmissão de conhecimentos sem
reflexão crítica, conhecido como educação bancária.
Tal método ficou
assim denominado porque na visão dos professores a mente do educando era como
um banco no qual o educador depositava conhecimentos para serem arquivados
(decorados) sem serem questionados a respeito do seu teor. Assim, o conteúdo desse
tipo de educação é dissociado da realidade do educando servindo apenas para manter
a dominação sobre a massa.
Ao transportar a
educação bancária para o setor saúde percebe-se que essa se assemelha com a
educação em saúde realizada de forma tradicional. Isto porque na educação em
saúde tradicional transmite-se aos sujeitos normas (conhecimento) de forma
prescritiva através de palestras para evitar a doença sem levar em conta a
realidade individual.
Assim, cabe a
estes somente acatá-las para que não fiquem doentes e quando tais normas não
são executadas conforme foram prescritas pelos profissionais de saúde, estes
sujeitos tornam-se os culpados por seus próprios problemas de saúde, que na
verdade são originários ou influenciados por fatores sociais, culturais e
financeiros.
Esse fenômeno
descrito acima, muito comum é denominado de culpabilização da vítima e acaba
por isentar o profissional quanto a responsabilidade sobre as condições de
saúde da população ao individualizar o processo de adoecimento.
Essa visão
culpabilizadora do indivíduo/vítima começou a ser superada somente a partir de
mudanças ocorridas nas práticas e conceitos de saúde.
Com essas
alterações, a saúde passou a ser entendida como resultante das condições de
vida da população, influenciadas por fatores de cunho socio-econômicos, tendo
as suas práticas voltadas prioritariamente para a prevenção de doenças e
agravos e não somente para cura conforme outrora. Embasada por essas
transformações de paradigma sanitário, a educação em saúde passa a adquirir
nova configuração, a fim de tornar-se realmente capaz de promover mudanças de
comportamentos e a melhora na saúde da população.
Assim, as ações
educativas em saúde passam a ser definidas como um processo que objetiva
capacitar indivíduos ou grupos para contribuir na melhoria das condições de
vida e saúde da população devendo ainda estimular a reflexão crítica das causas
dos seus problemas bem como das ações necessárias para sua resolução.
Sendo assim,
esse artigo pretende promover reflexão sobre as modificações na concepção e nos
objetivos da educação em saúde, através da descrição de fatos históricos que
modificaram as práticas de saúde pública, incluindo a educação em saúde.
VALORES MORAIS PARA O MANTIMENTO
Valores morais
são os conceitos, juízos
e pensamentos que são considerados certos ou errados por determinada
pessoa na sociedade.
Normalmente, os
valores morais começam a ser transmitidos para as pessoas nos seus primeiros
anos de vida, através do convívio familiar. Com o passar do tempo, este
indivíduo vai aperfeiçoando os seus valores, a partir de observações e
experiências obtidas na vida social.
Os valores
morais são variáveis, ou seja, podem divergir entre sociedades ou grupos
sociais diferentes. Por exemplo, para um grupo de indivíduos uma ação pode ser
considerada correta, enquanto que para outros esta mesma atitude é repudiada e
tida como errada ou imoral. Descubra mais sobre o significado de valores.
Os valores morais
são baseados na cultura, na tradição, no cotidiano e na educação de determinado
povo.
No entanto,
existem alguns valores que são apresentados como universais, presentes em quase
todas as sociedades do mundo, como o princípio da liberdade, por exemplo.
Alguns destes valores são tão primordiais que estão previstos na Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
A consciência de
que o respeito ao próximo deve ser um imperativo no convívio social, pode
ajudar a evitar uma das consequências mais desagradáveis e negativas que o
conflito de diferentes valores morais pode provocar: a discriminação e o
preconceito.
EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
A Educação
Popular em Saúde configura-se como um processo de formação e capacitação que se
dá dentro de uma perspectiva política de classe e que toma parte ou se vincula
à ação organizada do povo para alcançar o objetivo de construir uma sociedade
nova de acordo com seus interesses. Ela é caracterizada como a teoria a partir
da prática e não a teoria sobre a prática como ocorre na educação em saúde
tradicional.
Seguindo a
ideologia freireana, o objetivo da educação popular em saúde não é formar
sujeitos polidos, que bebam água fervida, mas ajudar as classes mais humildes
na conquista de sua autonomia e de seus direitos.
Para tanto, a
Educação Popular em Saúde é pautada no diálogo e na troca de saberes entre o
educador e educando, em que o saber popular é valorizado e o alvo do Movimento
Popular em Saúde está nas discussões sobre temas vivenciados pela comunidade
que levem a mobilização social para uma vida melhor.
Convém salientar
que a educação popular não é o mesmo que educação informal. Enquanto a educação
popular é um meio de busca para a melhoria das condições de vida da população,
a educação informal é aquela que se processa fora do âmbito escolar,
continuando muitas vezes atrelada à maneira convencional de educação.
Com a consolidação da Reforma Sanitária,
culminando com a criação do Sistema Único de Saúde SUS, em 1988, com a proposta
de um novo modelo de atenção em saúde voltado para a prevenção e a
integralidade no atendimento, a educação popular em saúde passou a ser mais
difundida. Neste cenário também propiciou o surgimento de outro modelo de
educação em saúde denominado por alguns especialistas da área como dialógico ou
radical.
Entretanto, numa
perspectiva crítica, a educação parte da análise das realidades sociais,
buscando revelar as suas características e as relações que as condicionam e
determinam. Essa perspectiva pode ater-se à explicação das finalidades
reprodutivistas dos processos educativos ou trabalhar no âmbito das suas
contradições, buscando transformar estas finalidades, estabelecendo como meta a
construção de sujeitos e de projetos societários transformadores.
Da mesma forma,
no campo da saúde, a compreensão do processo saúde-doença como expressão das
condições objetivas de vida, isto é, como resultante das condições de habitação,
alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego,
lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde (Brasil,
1986,) descortina a saúde e a doença como produções sociais, passíveis de ação
e transformação, e aponta também para um plano coletivo e, não somente
individual de intervenção.
Essa forma de
conceber a saúde tem sido caracterizada como um ‘conceito ampliado’, pois não
reduz a saúde à ausência de doença, promovendo a idéia de que uma situação de
vida saudável não se resolve somente com a garantia do acesso aos serviços de
saúde o que também é fundamental, mas depende, sobretudo, da garantia de
condições de vida dignas que, em conjunto, podem proporcionar a situação de
saúde.
Nesse sentido,
são indissociáveis o conceito de saúde e a noção de direito social.
Na interface da
educação e da saúde, constituída com base no pensamento crítico sobre a
realidade, torna-se possível pensar educação em saúde como
formas do homem reunir e dispor recursos para intervir e transformar as
condições objetivas, visando a alcançar a saúde como um direito socialmente
conquistado, a partir da atuação individual e coletiva de sujeitos
político-sociais.
Quanto ao trabalho em saúde, a forma
histórica hegemônica por ele assumida estruturou-se a partir da biomedicina,
organizando o processo de trabalho de forma médico-centrada,
caracterizando-se pela hierarquização, reproduzindo a divisão intelectual e
social do trabalho e do saber em saúde.
Dessa
forma, a educação
em saúde,
produzida no âmbito dos serviços de saúde, esteve muito subordinada a esse
modelo, assim como, as práticas de educação sanitária, dirigidas à sociedade em
geral e suas instituições, reproduziram em larga escala o poder biomédico,
tendo funcionado, muitas vezes, como braços do controle estatal sobre os
indivíduos e as relações sociais.
Stotz
(1993), ao analisar os diferentes enfoques no campo da educação e saúde, coloca
em evidência a predominância histórica do padrão médico na forma de conceber e
organizar as atividades conhecidas pelo nome de educação sanitária.
Esse
padrão, que chamaremos de enfoque ou modelo biomédico, tornou-se alvo de
intensas críticas, a partir da crise do sistema capitalista iniciada ao final
da década de 60.
Foram denunciadas, principalmente, a
incapacidade do modelo biomédico de responder às necessidades de melhoria das
condições de saúde da população; a medicalização dos problemas de caráter
socioeconômicos; a iatrogenia; e o caráter corporativo da atuação dos
profissionais.
O
autor relaciona as críticas dirigidas ao modelo biomédico às críticas feitas
aos paradigmas do cientificismo, às idéias de neutralidade e atemporalidade da
ciência concebida como universal.
Nessa
perspectiva histórica, Stotz localiza as mudanças ocorridas na década de 70,
quando o Estado capitalista incorporou parte das propostas formuladas pelos
movimentos críticos na área da saúde, mas o fez segundo seus objetivos de
racionalização de custos.
Esse
mesmo autor, apoiado no trabalho de Tones (1987, apud Stotz, 1993), nos auxilia
também a compreender as diferentes concepções que se constituíram, mais
recentemente, nas formas de abordar a educação e saúde, definindo-as quanto ao
seu objetivo, ao sujeito da ação, ao âmbito da ação, ao princípio orientador, à
estratégia e ao.
ÉTICA NAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Segundo o
documento o bem e o mal provêm do uso que as pessoas fazem dos meios
de comunicação.
Embora os atos de comunicação, com freqüência, tenham consequências
involuntárias, são as pessoas que escolhem usar os mass media para finalidades positivas ou
negativas, de modo correto ou incorreto.
Essas opções,
centrais para a ética, são feitas pelos receptores e especialmente por aqueles
que controlam os instrumentos de comunicação social e determinam suas
estruturas, linhas de conduta e conteúdo (incluem funcionários públicos,
executivos empresariais, membros de repartições governamentais, empresários,
editores, diretores de noticiários, produtores, escritores, correspondentes e
outros).
As pessoas
entram em contato com as outras e com os eventos formando suas opiniões e
valores. Não só transmitem e recebem informações, mas com freqüência
identificam sua vida com a experiência mediática. ética em fim... é não mentir!
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Lembra o documento
que os mass media são chamados ao serviço da dignidade
humana, ajudando os indivíduos a viverem bem e a agirem como pessoas em
comunidade. A comunicação social tem o poder de promover a felicidade e a
realização humana. Salientaremos aqui, alguns de seus benefícios econômicos,
políticos, culturais educativos e religiosos.
Econômicos. O mercado não
é uma norma de moralidade, mas pode servir a pessoa, e o mass media desempenha
um papel indispensável na economia de mercado. A Comunicação Social apoia os
negócios, o comércio, ajuda a estimular o crescimento econômico, o emprego e a
prosperidade, encoraja o aperfeiçoamento de bens e serviços, promove a
concorrência responsável e torna as pessoas capazes de fazerem opções
informadas. Em síntese, a eliminação do mass media provocaria a decadência das
estruturas econômicas fundamentais.
Políticos. Beneficia a sociedade, facilitando a
participação de cidadãos informados no processo político. Ajuda a formar e
sustentar comunidades políticas genuínas. São indispensáveis à democracia. Oferecem
informações sobre temas e eventos,. Tornam os governantes capazes de conversar
rápida e diretamente com o público. São importantes instrumentos de
confiabilidade, põem em evidência a incompetência e a corrupção.
Culturais. Oferecem acesso à literatura e a arte que não são
disponíveis às pessoas e assim promovem o desenvolvimento humano no que
concerne a ciência a sabedoria e a beleza. Falamos não só de apresentações das
obras clássicas e dos frutos da cultura, mas também do divertimento sadio
popular.
Educativos. São importantes instrumentos de educação em muitos
contextos. As crianças absorvem os rudimentos da leitura e da matemática.,
antes de freqüentarem a escola, os jovens buscam a formação vocacional, os
idosos procuram novos conhecimentos. Além disso, são instrumentos modelos em
muitas salas de aula e muitas vezes, os instrumentos de comunicação, inclusive
a internet, superam
barreiras de distância e isolamento levando oportunidade de conhecimento a
áreas remotas.
Religiosos. A vida religiosa das pessoas é
enriquecida por meio dos mass media. Transmitem notícias e informações acerca
de eventos, ideias e personalidades religiosas: servem como veículo para
evangelização e catequese. Por vezes, contribuem para o enriquecimento espiritual
das pessoas, por ex. eventos da Igreja, em Roma, transmitidos via satélite.
Uma comunicação
assim busca o bem e a realização dos membros da comunidade, no respeito pelo
bem comum de todos.
Mas é necessário
o diálogo para discernir o bem comum. informação
e comunicação é uma expressão que
se refere ao papel da comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na moderna
tecnologia da informação.
Entende-se
que TIC consistem de todos os meios técnicos usados para tratar a informação e
auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede,
telemóveis, bem como todo software necessário.
Em
outras palavras, TIC consistem em TI bem como quaisquer formas de transmissão
de informações e correspondem a
todas as tecnologias que interferem e medeiam os processos informacionais e
comunicativos dos seres.
Ainda,
podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre
si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e
comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica, de ensino e
aprendizagem entre outras.
CONCLUSÃO
Com o objetivo
de promover reflexão a respeito das mudanças no conceito de educação em saúde e
de seus objetivos realizou-se um levantamento de suas práticas ao longo da
história da saúde pública no Brasil.Verificou-se que a educação em saúde
tradicional, utilizada desde a República Velha não é adequada para melhorar as
condições de saúde da população e não está condizente com os propósitos do
atual sistema de saúde.
Assim, outros modelos e concepções de educação
em saúde surgiram. Sendo eles, a educação popular em saúde e a educação
dialógica, tendo como base o diálogo e a melhoria das condições de vida da
população.
AGRADECIMENTO
Em primeiramente
agradecemos a Deus pai todo poderoso, em seguida aos nossos pais por terem a
postado nas nossas carreiras estudantis,aos nossos em espeial aos nosso
professores por terem nos passado os seus conhecimentos, e os nossos colegas.
BIBLIOGRAFIA
v www.sesc.com.br/portal/saude/educacao+em+saude/o+que+e/
v revistas.ufpr.br/cogitare/article/download/16399/10878
v
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022007000100001
v
www.ebah.com.br/content/ABAAABKUYAB/educacao-saude
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